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Inelegível e multado: Justiça impõe nova derrota a Pablo Marçal

De promessa eleitoral a réu condenado: Marçal amarga inelegibilidade e multa de R$ 420 mil.

28/04/2025 às 00h04
Por: Yugi Vasconcellos
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Crédito: Reprodução
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São Paulo — O empresário e influenciador Pablo Marçal foi condenado pela segunda vez pela Justiça Eleitoral de São Paulo, nesta sexta-feira, 25, sob acusações de abuso de poder econômico, arrecadação ilícita de recursos e uso irregular de meios de comunicação durante a campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024. Além da declaração de inelegibilidade por oito anos, Marçal foi multado em R$ 420 mil. Cabe recurso da decisão.

O novo processo, movido pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro), gira em torno do uso do canal pessoal de Marçal na plataforma Discord, onde, durante o período eleitoral, ele teria promovido competições com prêmios em dinheiro para usuários que conseguissem gerar maior engajamento em conteúdos favoráveis a sua candidatura. Estima-se que os valores oferecidos tenham ultrapassado R$ 125 mil.

Em resposta, Marçal classificou a condenação como "temporária" e afirmou que toda a campanha seguiu os trâmites legais. "Confio na Justiça e estou certo de que vamos reverter essa decisão", disse. A defesa reforçou, por meio de nota, que os elementos apresentados no processo não seriam suficientes para sustentar a condenação e adiantou que recorrerá da sentença.

A prática identificada pela Justiça envolvia a criação de eventos dentro da comunidade do Discord, com posterior publicação dos vídeos em redes sociais como Instagram, TikTok, Facebook e X, utilizando uma hashtag específica para impulsionar o material.

A decisão foi assinada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral da capital paulista. Segundo ele, ficou evidenciado que Marçal empregou métodos ilícitos para aumentar artificialmente sua presença digital, violando as regras da propaganda eleitoral ao oferecer prêmios em troca de impulsionamento de conteúdo.

Esta é a segunda condenação sofrida por Pablo Marçal no mesmo ano. Em fevereiro, ele já havia sido declarado inelegível em outra ação movida pelo PSB e pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), após divulgar um vídeo afirmando que venderia apoio a candidatos a vereador "de perfil de direita" mediante o pagamento de R$ 5 mil para sua campanha.

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