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Estado de SP registra a menor taxa de desemprego em 13 anos

São Paulo é destaque no mercado de trabalho no país com maior número de ocupados com e sem carteira assinada desde 2012

17/08/2025 às 12h35
Por: Redação Fonte: Secom SP
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O percentual de empregados com carteira assinada ficou em 82,9% dos trabalhadores do setor privado no estado
O percentual de empregados com carteira assinada ficou em 82,9% dos trabalhadores do setor privado no estado

O estado de São Paulo registrou no 2º trimestre deste ano taxa de desemprego de 5,1%, a menor da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Além disso, o indicador do estado foi mais positivo que a taxa de desemprego nacional (5,8%) e da região Sudeste (5,3%).

O total de pessoas ocupadas (incluindo trabalhadores do setor privado e público com e sem carteira assinada, domésticos, informais e por conta própria com CNPJ) também é o maior em 13 anos: 24,353 milhões – alta de 0,8% em relação ao primeiro trimestre deste ano e de 2,2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No país, eram 102,316 milhões, ou seja, o estado responde por 24% do total da ocupação do país.

Os números são da Fundação Seade, com base na pesquisa da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) do IBGE.

Já o número de desocupados na força de trabalho no estado é o menor desde 2012: 1,319 milhão de pessoas – queda de 18,3% em relação ao primeiro trimestre e de 19,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

O estado registrou ainda o maior número de ocupados com carteira assinada no setor privado desde 2012 e liderou entre as demais unidades da Federação no 2º trimestre – o total ficou em 11,606 milhões de pessoas – alta de 0,7% em relação ao primeiro trimestre de 2025 e de 5,2% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No país, o total ficou em 39,020 milhões – com isso, o estado de SP tem 30% dos trabalhadores dentro da CLT no país.

O percentual de empregados com carteira assinada ficou em 82,9% dos trabalhadores do setor privado no estado, segunda maior proporção do país. No Brasil, o índice geral ficou em 74,2%.

Já o número de trabalhadores sem carteira assinada na iniciativa privada caiu 10,8% em relação ao 2º trimestre de 2024 – passou de 2,677 milhões para 2,388 milhões.

Menor taxa de informalidade em 8 anos

Enquanto a taxa de informalidade para o Brasil foi de 37,8% da população ocupada, São Paulo teve a terceira menor taxa entre os demais estados (29,2%) no 2º trimestre – menor taxa registrada pelo estado desde o 2º trimestre de 2017 (29,1%).

Para o IBGE, a taxa de informalidade é consequência de um mercado de trabalho aquecido, já que “o mercado de trabalho forte proporciona mais ocupação aos trabalhadores, formal e informalmente”.

A taxa de informalidade da população ocupada é calculada considerando-se os empregados no setor privado e os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, além dos empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e dos trabalhadores familiares auxiliares.

Maior rendimento médio desde 2015

Já o rendimento médio em São Paulo ficou em R$ 4.170 – alta de 1,7% tanto em relação ao primeiro trimestre quanto ao mesmo trimestre do ano passado -, maior que da região Sudeste (R$ 3.914) e da média do país (R$ 3.477). Entre os estados do Sudeste, só perde para o Rio de Janeiro (R$ 4.205). Trata-se do maior rendimento médio no estado em 2º trimestres desde 2015.

Já a região Sudeste foi a única com alta significativa do rendimento (1,8%), enquanto as demais permaneceram estáveis. Em relação ao 2º trimestre de 2024, o crescimento dos rendimentos na região foi de 2,8%.

Número de ocupados por atividades no 2º tri:

Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 597 mil
Indústria geral: 3,7 milhões
Construção: 1,595 milhão
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas: 4,471 milhões
Transporte, armazenagem e correio: 1,773 milhão
Alojamento e alimentação: 1,253 milhão
Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 4,328 milhões
Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: 3,973 milhões
Outros serviços: 1,366 milhão
Serviços domésticos: 1,298 milhão

Veja as taxas de desemprego registradas trimestre a trimestre desde o início da pesquisa do IBGE:

  • 2025
  • 1º tri: 6,3%
  • 2º tri: 5,1%
  • 2024
  • 1º tri: 7,4%
  • 2º tri: 6,4%
  • 3º tri: 6,1%
  • 4º tri: 5,9%
  • 2023
  • 1º tri: 8,5%
  • 2º tri: 7,8%
  • 3º tri: 7,2%
  • 4º tri: 6,9%
  • 2022
  • 2º tri: 9,2%
  • 3º tri: 8,7%
  • 4º tri: 7,7%
  • 2020 (pandemia afetou pesquisa)
  • 1º tri: 12,3%
  • 2019
  • 1º tri: 13,6%
  • 2º tri: 12,9%
  • 3º tri: 12,2%
  • 4º tri: 11,6%
  • 2018
  • 1º tri: 14,1%
  • 2º tri: 13,8%
  • 3º tri: 13,3%
  • 4º tri: 12,6%
  • 2017
  • 1º tri: 14,4%
  • 2º tri: 13,6%
  • 3º tri: 13,3%
  • 4º tri: 12,8%
  • 2016
  • 1º tri: 12,2%
  • 2º tri: 12,3%
  • 3º tri: 12,9%
  • 4º tri: 12,5%
  • 2015
  • 1º tri: 8,6%
  • 2º tri: 9,2%
  • 3º tri: 9,8%
  • 4º tri: 10,2%
  • 2014
  • 1º tri: 7,3%
  • 2º tri: 7,1%
  • 3º tri: 7,3%
  • 4º tri: 7,2%
  • 2013
  • 1º tri: 7,8%
  • 2º tri: 7,5%
  • 3º tri: 7,4%
  • 4º tri: 6,6%
  • 2012
  • 1º tri: 7,8%
  • 2º tri: 7,5%
  • 3º tri: 7%
  • 4º tri: 6,8%

Menor taxa de desemprego em 12 anos em 2024

Em 2024, o estado de São Paulo registrou a menor taxa anual de desemprego em 12 anos: 6,2%. Foi a menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2012.

O levantamento mostra ainda que o desemprego paulista foi menor que a média nacional, que ficou em 6,6% no ano passado, e que da região Sudeste (6,4%).

Assim, a taxa de desemprego caiu 1,3 ponto percentual de 2023 para 2024 e 2,9 pontos percentuais entre 2022 e 2024.

Veja as taxas de desemprego ano a ano no estado de São Paulo:

  • 2024: 6,2%
  • 2023: 7,5%
  • 2022: 9,1%
  • 2021: 14,4%
  • 2020: 14,0%
  • 2019: 12,4%
  • 2018: 13,2%
  • 2017: 13,5%
  • 2016: 12,4%
  • 2015: 10,1%
  • 2014: 7,4%
  • 2013: 7,5%
  • 2012: 7,2%

Já a taxa anual de informalidade foi de 31,1% da população ocupada em São Paulo, a terceira menor entre os estados e também abaixo do índice nacional de 39% e da região Sudeste de 34%.

Em relação ao rendimento médio real habitual, enquanto no Brasil foi de R$ 3.225 em 2024, no estado de São Paulo ficou em R$ 3.907.

O rendimento de São Paulo é maior que a média do Sudeste (R$ 3.609) e que dois estados que compõem a região: Rio de Janeiro (R$ 3.733), Espírito Santo (R$ 3.231) e Minas Gerais (R$ 2.910).

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