O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou, na manhã desta terça-feira (27), uma nova avaliação médica após ser diagnosticado com labirintite na tarde da segunda-feira (26). O episódio, embora controlado, gerou preocupação sobre a saúde do chefe do Executivo, que recentemente passou por procedimentos cirúrgicos no crânio.
De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), a agenda de Lula para os próximos dias segue indefinida. Por enquanto, ele permanece despachando do Palácio da Alvorada, enquanto a equipe médica avalia a possibilidade de manter ou cancelar as viagens previstas ao Nordeste e ao Sul, marcadas para quarta (28) e quinta-feira (29).
O presidente sentiu tonturas logo após o almoço e, após ser atendido pela médica da Presidência, Ana Helena Germoglio, foi encaminhado ao Hospital Sírio-Libanês. Lá, realizou uma série de exames que confirmaram o diagnóstico e descartaram qualquer relação com as cirurgias feitas no final do ano passado.
Embora interlocutores próximos garantam que não há gravidade, o episódio levou ao cancelamento imediato de todas as reuniões de segunda-feira, incluindo encontros com ministros como Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).
O caso reforça uma reflexão necessária: o peso e a intensidade da função presidencial exigem não apenas preparo político, mas também atenção redobrada com a saúde. Aos 79 anos, Lula mantém uma agenda densa, que agora passa a ser acompanhada com mais cautela por sua equipe e aliados, num momento político e econômico que não admite improvisos, mas exige equilíbrio — inclusive físico.
Mín. 11° Máx. 18°